Barragem de Jucazinho deve voltar a abastecer Surubim este mês

A Barragem de Jucazinho deve voltar a abastecer Surubim a partir de junho, segundo a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). O manancial, que estava em colapso desde setembro de 2016, acumulou com as chuvas caídas do começo do ano até agora, 22 milhões de m³, o que representa 6% da capacidade total, nível considerado fora do volume morto. “Realizamos testes na adutora e água chegou em Surubim, porém ainda estamos fazendo alguns ajustes”, explica Bruno Adelino, gerente da unidade de negócios regional da Compesa no Alto Capibaribe.
 
A expectativa é de que com a reativação do sistema Jucazinho, o abastecimento de Surubim melhore, já que a cidade enfrenta falta d’água em várias localidades. Em algumas ruas do Bairro São Sebastião, por exemplo, há 4 meses não chega água.
 
Atualmente, a população é abastecida pelos reservatórios de Sirigi e Pedra Fina. O fato dessas duas barragens estarem cheias, não aumentou a oferta para o município, porque a adutora utilizada para transportar água destes mananciais tem capacidade para 150 litros por segundo e já opera no limite. Acrescidos à limitação do diâmetro da tubulação, problemas como falta de energia elétrica e estouramentos na adutora, são recorrentes e tem provocado atrasos mensais no abastecimento e até mesmo deixado milhares de moradores sem água nas torneiras. Em maio, somou-se a esses fatores outro agravante: a greve dos caminhoneiros que ocasionou a falta de produtos químicos na estação de tratamento, provocando a paralisação no fornecimento de água.
 
Para Adelino, as interrupções causadas no mês passado serão compensadas em junho com o reforço de Jucazinho. “Nós estamos trabalhando no novo calendário que deve ser divulgado ainda esta semana. Vamos corrigir o abastecimento dessas ruas que porventura ficaram prejudicadas”, garantiu.
 
A previsão é que Surubim tenha água nas torneiras quase o mês todo, com Jucazinho ampliando a oferta de água em mais 15 dias, além dos 10 já disponibilizados pelo sistema Sirigi/Pedra Fina, segundo a companhia.
 
(fonte: Correio do Agreste)

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