Belezas da Zona da Mata de Pernambuco

Foto: Diário de Pernambuco

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(fonte: Diário de Pernambuco)
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Nazaré da Mata /// Intitulada como a Capital Estadual dos Maracatus, a cidade na Zona da Mata Norte de Pernambuco é o destino para quem deseja conhecer a tradição passada de pai para filho, em que os passos, as cores e os sons são próprios da região. Nazaré é berço do mais antigo maracatu em atividade do Brasil, o Cambinda Brasileira, com 98 anos. Formado basicamente por trabalhadores rurais e cortadores de cana, o grupo possui cerca de 200 integrantes de todas as idades.
 
Esculturas gigantes em homenagem aos caboclos de lança, criadas pelo artista Cavani Rosas, e um pequeno museu com curiosidades, roupas, acessórios e fotos sobre o tema, impactam logo na entrada do município, no Parque dos Lanceiros. No antigo matadouro foi instalado o Espaço Cultural Mauro Mota, que mantém uma exposição permanente sobre maracatu. Ambos os locais são abertos diariamente e as entradas são gratuitas.
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São Lourenço da Mata /// A cidade oferece ainda turismo rural, especialmente nos engenhos Cueirinha, Pedregulho e Santa Fé. Dentre suas celebrações populares e religiosas, destacam-se o Carnaval, a festa de Nossa Senhora da Conceição e o Encontro de Maracatus realizado no mês de outubro. Além do maracatu rural, há manifestações de cavalo-marinho, ciranda, coco de roda e de uma rica produção artesanal, com destaque para bordados e confecções de adereços carnavalescos. Em meio à agitação do comércio, uma pausa para contemplar a construção imponente da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, de 1920, na Praça Papa João XXIII, que guarda a imagem da santa que dá nome à igreja e encanta com seus vitrais em sua área interna.
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Vizinha ao Recife, São Lourenço da Mata é conhecida como a capital do Pau-Brasil, por possuir a reserva ecológica de Tapacurá, remanescente da Mata Atlântica, onde são encontrados mais de 100 mil árvores de Pau-Brasil. Mas o patrimônio da cidade também é bastante rico. São Lourenço abriga, segundo historiadores, a igreja mais antiga do Brasil, a Igreja de Nossa Senhora da Luz, construída em 1540. Com vasta sinalização e de fácil acesso, a capela fica a 15 km do centro do município. Apesar de ter passado por várias modificações, o templo ainda possui características da época em que foi erguida.
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Além dos encantos antigos, surgiram novos. Com padrão internacional, a Arena de Pernambuco foi construída para receber os jogos da Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014. Com capacidade para 44.300 pessoas e 4.700 vagas de estacionamento, após o Mundial da Fifa a Arena vem sendo utilizada para jogos de futebol, outras competições esportivas, convenções, grandes espetáculos e, aos domingos, é aberta ao público, a partir das 9h, com atividades de esporte, cultura, lazer e sustentabilidade. A iniciativa faz parte do projeto Domingo na Arena, que proporciona diversão para as todas as idades até as 17h.
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Lagoa do Carro /// Para quem gosta de aventura, a pedida é enfrentar uma estrada de terra para conhecer a barragem de Tapacurá. Erguida em 1977, com o intuito de diminuir o fluxo das águas das enchentes do Rio Capibaribe e armazená-la para distribuição na Região Metropolitana do Recife, a barragem proporciona um cenário encantador. Quando o assunto é comida regional, a indicação é certa: Bode do Mundinho às margens da BR-408, próximo à Arena de Pernambuco. Edmundo Severino da Silva, mais conhecido como Seu Mundinho, virou referência na região. Mas quem não gosta do prato pode optar por outras delícias nordestinas, como galinha de capoeira guisada ou cabidela, o capão com pirão, carne de sol, galeto, maminha, entre outros pratos típicos.
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Mãos habilidosas que transformam novelos de lã em tapetes, passadeiras, caminhos de mesa, peso de porta, bolsas, entre outros artigos de decoração. Conhecida como a Terra dos Tapetes, a cidade de Lagoa do Carro (a 61 quilômetros do Recife) abriga mulheres que, desde 1970, têm a tapeçaria como principal fonte de renda. As peças são feitas delicadamente à mão e podem ser encontradas a partir de R$ 10, na Associação das Tapeceiras, ou nas lojinhas espalhadas pelo município. As artesãs também produzem tapetes por encomenda para turistas brasileiros e estrangeiros.
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No entanto, a cidade não oferece só artesanato. Os apreciadores de bebidas podem se conhecer o Museu da Cachaça. Considerado o maior colecionador de cachaça do mundo, o fundador José Moisés de Moura expõe, desde 1998, um acervo composto por quase 14 mil garrafas que, através de seus rótulos, contam um pouco da cultura, costumes, geografia e histórias do Brasil. O local também oferece um vasto material sobre o tema e a Reserva Alcoologia, loja onde os visitantes podem comprar e degustar os mais variados sabores de cachaças.
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Na área urbana, um encanto para os olhos: o açude. Com um entorno cercado por casas, o lugar conta com um calçadão e bancos que proporcionam descanso e um pôr do sol que fica ainda mais charmoso com a escultura do Cristo em meio às águas. Nos fins de semana são realizados shows de artistas da região e feirinhas de artesanato. Segundo a tradição local, um carro de boi haveria caído no açude dando origem ao nome da cidade.
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Paudalho /// Com acesso às margens da BR-408, Paudalho é um grande centro de romaria em Pernambuco por possuir um reduto de fé. Nas terras do Engenho dos Ramos – a 5 km do centro da cidade – há uma bela igreja dedicada a Nossa Senhora da Luz e que abriga a imagem de São Severino. O engenho era parada para os comboios que se dirigiam às cidades de Carpina, Limoeiro, Nazaré da Mata e Timbaúba. Hoje, o local recebe milhares de fiéis o ano todo, principalmente entre os meses de setembro e janeiro.
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Na Casa dos Milagres, anexa à capela, está exposto um grande número de ex-votos, registros de reconhecimento dos romeiros pelas graças alcançadas. A igreja é ladeada por barraquinhas com comidas típicas e artigos religiosos. Uma antiga estação de trem e muitas árvores ajudam a compor a paisagem. A religiosidade do município está retratada pela presença de muitas igrejas e capelas na área central, a exemplo da Matriz do Divino Espírito Santo, do fim do século 18, em estilo Barroco. Paudalho também é referência quando o assunto é cultura. A cidade conta com tradicionais agremiações carnavalescas, maracatus, bois e caboclinhos que fazem a festa nos dias da folia de momo.
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