Cem dias de Governo Bolsonaro sem nada para comemorar

Nesta semana, o Foro de Teresina avalia os 100 dias de Jair Bolsonaro na Presidência, as expectativas frustradas de crescimento da economia e as tragédias que se abateram sobre o Rio de Janeiro nos últimos dias.
 
Bloco 1: 100 dias de tumulto
 
O presidente completa 100 dias de governo em clima de confusão política e queda de popularidade. De acordo com o Datafolha, é o presidente com o maior nível de rejeição após três meses no cargo desde o fim da ditadura.
 
Bloco 2: Perdendo pontos no jogo das expectativas
 
A previsão do Banco Central para o crescimento do PIB em 2019 está caindo e o desemprego continua alto, enquanto a reforma da Previdência tramita a passos de tartaruga no Congresso.
 
Bloco 3: Um estado à deriva
 
O Rio de Janeiro vive o choque de duas tragédias: os oitenta tiros disparados por uma patrulha do Exército sobre a família do músico Evaldo Rosa dos Santos, morto na hora, e a maior chuva dos últimos 22 anos, que vitimou dez pessoas.
 
>Links citados neste episódio:
 
A pesquisa do Datafolha, que aponta a aprovação de Bolsonaro em apenas 32%.
 
A reportagem do Estadão que afirma que Bolsonaro age como avalista de “memes”.
 
Os dois artigos do filósofo Marcos Nobre sobre Bolsonaro publicados nas revistas piauí de dezembro e de abril.
 
A matéria da repórter da piauí Consuelo Dieguez sobre a demissão de Mario Vilalva, ex-presidente da Apex.
 
The BolsozApp Herald, publicado na piauí de abril, que brinca com o fato de o chanceler Ernesto Araújo ficar de fora das decisões do governo.
 
A entrevista que o novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, concedeu à repórter Renata Agostini, do Estadão.
 
A palestra de Weintraub na Cúpula Conservadora das Américas, evento organizado por Eduardo Bolsonaro e realizado em Foz do Iguaçu (PR), em dezembro.
 
A matéria do site Direto da Ciência, do jornalista Maurício Tuffani, sobre Weintraub ter publicado o mesmo trabalho sobre Previdência em duas revistas cujas normas editoriais exigem ineditismo.
 
A entrevista de Bolsonaro na rádio Jovem Pan, em que o presidente criticou o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo.
 
A pesquisa do Datafolha que mostra que 51% dos brasileiros são contra a reforma da Previdência.
 
O balanço preliminar, feito pela Ouvidoria das Polícias, que aponta o aumento de 46% no número de mortes em confrontos com a Polícia Militar do estado de São Paulo.
 
A coluna de Bernardo Mello Franco, “Oitenta tiros e nenhum tuíte”, no jornal O Globo, sobre Bolsonaro não ter nem ao menos tuitado sobre o assassinato performado pelo Exército na zona norte do Rio.
 
O levantamento feito pela Agência Pública que contabilizou pelo menos 32 mortes com o envolvimento das Forças Armadas.
 
A entrevista que o ministro Sergio Moro deu ao programa Conversa com Bial, da Rede Globo, em que fala que “o Exército vai apurar” a execução do músico Evaldo Rosa dos Santos, de 51 anos, na zona norte do Rio.
 
A sequência de tuítes do historiador Luiz Antonio Simas sobre as chuvas que assolam a cidade do Rio de Janeiro desde o século XVI.
 
A entrevista do climatologista Carlos Nobre à Rede Globo, em que afirma que o Rio de Janeiro está pelo menos 1,5°C mais quente.
 
O perfil de Henrique Meirelles, escrito por Malu Gaspar, e publicado na edição 134 da piauí.penas 32%.
 
(fonte: Piauí)

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