Está chegando a hora do festival do Daora

Num ano em que todas as festas promovidas pela Prefeitura Municipal e a Vaquejada deixaram a desejar, eis que surge um supermercado oferecendo à população um festival com pompa nunca antes vista em Surubim.

A megaestrutura que o Daora está instalando no (sucateado) Parque J. Galdino, nas devidas proporções, parafraseia o viés jovial do Lollapalooza de São Paulo. É como transformar um Fusca de ferro-velho em Lamborghini de concessionária.

Tanto no mundo virtual quanto no real, as estratégias de marketing são igualmente cirúrgicas – haja vista publicações patrocinadas, peças publicitárias e merchandising. Única ressalva, partindo do ponto de vista pessoal à procura de ecletismo, é o perfil (superficial e repetitivo) das atrações.

Mas há motivo para tal. Os promotores do festival estão “seguindo conforme a dança”. Vislumbrando o retorno financeiro e o fortalecimento da marca da empresa na mente das pessoas. À vista disso, é preciso se abraçar com os ensejos da cultura de massa, sintetizados no “forró comercial” de Xand Avião e derivados.

O público presente – incluindo os turistas –, certamente vai se deleitar. Por tabela, divulgar o evento através de milhares de fotos, vídeos e comentários elogiosos, por dias a fio após a realização. Dando margem para que a festa marcada para o dia 1 de novembro seja a primeira edição de muitas que virão nos anos subsequentes.

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