“Não vai ter golpe!”

Dilma | Foto: Exibição

Dilma | Foto: Exibição

OPINIÃO ///
É extremamente necessário entender o que acontece hoje. Golpe é a derrubada violenta de um governo sem julgamento do chefe de estado. Isso rolou com Allende, no Chile; e Jango, no Brasil, na década de 60. O que acontece no período atual não é golpe, isso deve ficar bem claro. Se o pedido de impeachment, da forma que tem sido, fere a democracia ou corrompe a constituição aí é outra história.
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Tentar derrubar a presidência sem apelar ao supremo, senado e legislativo – que são as instâncias que podem julgar a presidência da república – é crime inafiançável. E, apesar das diversas contestações e posturas incrédulas da oposição, acredito que ela saiba bem disso. Mas por falar em ruptura constitucional, quem tem feito há muito tempo é o governo, sim, quando samba na cara da reforma agrária e população indígena. Isso é tão grave quanto o caos político que está instalado no país.
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Enfim, sou totalmente a favor da investigação e punição de políticos corruptos, independente de partidarismo e ideologia. Como sou contra o impeachment de Dilma. Só que algumas coisas absurdas ocorridas contra minorias durante a sua gestão (e que ferem, sim, a constituição federal) devem ser ditas. Já votei no PT e defendi quando merecia defesa. Mas tá triste saber que tem petista “coitadista” desesperado, desatento aos fatos. Resumindo: Síndrome de Estocolmo* tem tratamento.
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*Síndrome de Estocolmo ou síndroma de Estocolomo (Stockholmssyndromet em sueco) é o nome normalmente dado a um estado psicológico particular em que uma pessoa, submetida a um tempo prolongado de intimidação, passa a ter simpatia e até mesmo sentimento de amor ou amizade perante o seu agressor.

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