Rummenigge, o surubinense que conheceu a China

Fonte, Wikipédia: A República Popular da China (chinês simplificado: 中华人民共和国; chinês tradicional: 中華人民共和國), também conhecida simplesmente como China, é o maior país da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo, com mais de 1,36 bilhão de habitantes, quase um quinto da população da Terra. É uma república socialista, governada pelo Partido Comunista da China (PCC) sob um sistema unipartidário e que tem jurisdição sobre vinte e duas províncias, cinco regiões autônomas (Xinjiang, Mongólia Interior, Tibete, Ningxia e Guangxi), quatro municípios (Pequim, Tianjin, Xangai e Chongqing) e duas Regiões Administrativas Especiais com grande autonomia (Hong Kong e Macau). A capital da China é Pequim.

Mini perfil do entrevistado: Rummenigge Silva do Nascimento tem 30 anos e viajou para a China em março deste ano (20 dias de estadia). Ele trabalha nos Correios e recentemente passou no vestibular para o curso de Letras. Apesar de ter nascido em Recife, sempre foi criado em Surubim e se sente um filho autêntico da terra (apaixonado por Rock N’ Roll e cultura Pop).

Surubim News: Olá, Rummenigge, obrigado por nos conceder uma entrevista. Bem, primeiramente, o que te motivou a viajar para a China? Houve algo de especial ou pessoal nesse desejo atípico? 

Rummenigge Silva: Várias razões, eu diria. Desde um sonho de infância – adorava assistir a filmes chineses de Kung Fu –, passando pela cultura, história e custo-benefício. A China é um lugar místico, excêntrico, que inevitavelmente desperta curiosidade.

Surubim News: O custo da viagem é realmente acessível?

Rummenigge Silva: Eu diria que depende, mas tentarei ser claro. Não é uma viagem barata, porque você precisa comprar as passagens, tirar o visto e às vezes um novo passaporte; reservar hotel, alimentação, transporte, etc. Se tudo isso é feito com antecedência, através de planejamento (e também economia), uma viagem dessas ficará mais acessível. No caso da China, contei com a vantagem da moeda deles, o yuan, ser desvalorizada. Um real vale quase três yuan e um dólar vale quase sete yuan. Esse tipo de coisa ajuda na estadia.

Surubim News: Você tem intimidade com a língua chinesa?

Rummenigge Silva: Muito pouco. Antes da viagem sabia poucas palavras e expressões. Durante meu tempo por lá aprendi como funciona o idioma, escutei os sotaques e aumentei meu pequeno vocabulário com os amigos chineses, principalmente. Lembro que postei uma foto no Facebook segurando meu livro Chinês para Brasileiros.

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Surubim News: Quais as principais diferenças entre a cultura de lá e a brasileira?

Rummenigge Silva: Talvez a principal diferença seja o fato deles serem mais calmos que nós brasileiros. Por exemplo, quando um chinês está dirigindo por uma estrada a 80 km/h sem carros, ele não acelera, simplesmente continua a 80 km/h. Diferente de nós que tenderíamos a acelerar, para chegar mais rápido ao destino, já que não há trânsito. Outra grande diferença é o fato deles trabalharem mais do que nós ocidentais. De modo geral, eles não possuem férias de trinta dias; são apenas feriados de três dias, uma semana, quinze dias, no máximo.

Surubim News: Como são as mulheres chinesas? As achou atraentes?

Rummenigge Silva: Sim, mas sempre tive queda por orientais, sabe!? Elas são lindas e aqueles olhos puxados são um charme. Além disso, são bastante magras em comparação às ocidentais.

Surubim News: E sobre a culinária, comeu (a falada) carne de cachorro ou algo inusitado?

Não, não. A coisa mais estranha que vi em Pequim foi espetinho de escorpião, em um dos becos no centro da cidade. Mas não o experimentei porque tinha acabado de comer um delicioso hambúrguer no McDonald’s. (risos)

Surubim News: O que de mais curioso você encontrou neste passeio?

Rummenigge Silva: Pequim é a cidade com o maior número de banheiros públicos que já vi. Talvez até a maior em número de banheiros públicos da face da Terra. Se você se sentir apertado, em qualquer ponto daquela cidade, sempre haverá um banheiro público perto de você. De certa forma é até confortante saber disso.

Surubim News: O que você trouxe de aprendizado do Oriente? 

Rummenigge Silva: Além de um novo vocabulário, boas lembranças; o jeito calmo deles me contagiou.

Surubim News: Pretende repetir a dose e voltar a visitar o país mais populoso do mundo no futuro? 

Rummenigge Silva: Sim, com toda a certeza. Adorei a China e os chineses. E agora que já sei me virar em Pequim, ficará mais fácil. Obrigado pela oportunidade, Surubim News. Abraço.

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