Seis meses para determinar viabilidade de Paulo Câmara

(fonte: Blog de Admar Lyra)
 
Eleito em 2014 sob a prerrogativa de suceder Eduardo Campos, o governador Paulo Câmara assumiu em janeiro de 2015 com enormes desafios pela frente, sobretudo a queda abrupta de arrecadação do estado por conta da crise econômica e o aumento da violência que já dava sinais de recrudescimento já no governo João Lyra Neto.
 
Passados três anos, o governador entra no último ano do seu governo com uma série de desafios, o primeiro deles é vencer a violência, resultado que não depende exclusivamente da vontade do governador, porém é público e notório que ele investiu pesado no sentido de melhorar o problema. A questão é que se nos próximos seis meses, portanto em junho, os resultados não se tornarem efetivos, de nada adiantará todo o esforço do governador.
 
No âmbito político, Paulo terá que se fazer presente em todas as regiões do estado, adotando um tom mais firme nas suas palavras evitando falar a palavra “crise”, pois a população já está saturada da reclamação dos governantes em relação à crise. É importante que o governador possa enaltecer os feitos do seu governo, que não foram poucos, e que possa convencer a população que Pernambuco precisa continuar com o projeto que se iniciou em 2007.
 
Se vencer os obstáculos da violência e da política, e continuar fazendo as entregas que conseguiu implementar ao longo de três anos, Paulo Câmara iniciará o segundo semestre com chances reais de garantir mais quatro anos para o PSB, pois ao que parece nas pesquisas, a população até não simpatiza com o atual governo, porém não vislumbra ainda alguém que possa significar um novo e seguro caminho para Pernambuco, o que poderá, se o governador fizer o dever de casa, acabar beneficiando os socialistas que desde 2006 não sabem o que é perder uma eleição em Pernambuco.

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