Sobre os perfis dos comerciantes de Surubim

Dentro da perspectiva empresarial de Surubim há pluralidade para o bem e para o mal. Pequenos, médios e grandes negócios, administrados por gente competente, justa, altruísta e honesta ou exploradora, gananciosa, trambiqueira e de caráter duvidoso.
 
Àqueles que por méritos próprios, saindo do zero, ou honrando dignamente comércios herdados de familiares, eu tiro o chapéu. Não é fácil conduzir um empreendimento, independentemente do segmento, principalmente em 2020, com incontáveis crises e problemas decorrentes de uma pandemia que abala diretamente a economia.
 
Àqueles que respeitam os direitos trabalhistas e buscam preservar empregos (enquanto for possível), não gerando riscos à saúde dos funcionários, parabéns pela conduta. É difícil ser comerciante inserido num cenário imprevisível e deveras desfavorável. Urge a necessidade de se reinventar, adaptando-se ao novo contexto.
 
Entretanto, como frisei no primeiro parágrafo, existe uma parcela de comerciantes do nosso município, reflexo do que há no Brasil inteiro, que tem uma visão simplista da delicada situação que estamos enfrentando, por terem baixa escolaridade ou serem hipócritas e egoístas mesmo. Tais quais, agiotas, contrabandistas, sonegadores e afins.
 
Pregando uma ideia ilusória de consciência coletiva – fácil de ser desconstruída –, esses empresários permeiam pelo oportunismo e individualismo. Ou, melhor classificando, pelo falso moralismo, agora tão presente. Sendo imagem e semelhança daquele que tanto defendem. O cínico, corrupto e contraditório, Presidente.

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