Tipos Típicos da Vaquejada

SATIRIZANDO /// O que colocam na água dos surubinenses durante o período de Vaquejada? Impressionante como muitas pessoas do nosso município se transformam. Há quem fique empolgado. Há quem fique bastante animado. Há quem fique amostrado. Há quem fique constantemente embriagado. E há quem faça de tudo isso um pouco (ou talvez muito).

Os preparativos para a Vaquejada começam meses antes do evento. Por exemplo, tem a turma masculina que entra na academia para se preparar devidamente. Depois, num momento aleatório e numa espécie de “ritual de acasalamento”, os marmanjos (alguns bem meninos) tiram a camisa para mostrar que “estão fortes”, seja no Parque J. Galdino ou nas ruas da cidade.

Também são predominantes as mulheres que compram várias roupas para inaugurar no final de semana da Vaquejada, mesmo que o consumo as faça ficar endividadas. Existem ainda aquelas que só usam óculos de sol uma vez no ano, exatamente neste período, para aumentar a pose ao redor principalmente dos turistas.

Entrada de Surubim | Foto: ilustração

Entrada de Surubim | Foto: ilustração

Azaração, zoação, confusão… Tudo com emoção! Sem contar o instinto danadinho de algumas figuras comprometidas, que colocam chifres fazendo uso de artimanhas como “avisar a namorada(o) que vai ao banheiro, mas na verdade tem como intuito demorar pra cair num possível chamego rápido no meio da multidão”.

Sim, tempo de Vaquejada atrai ótimas situações, mas também trai. Separando incontáveis casais no lema do “bom é fazer o mal”. Pois história boa de contar é história maliciosa, cheia de desventuras. Que às vezes são aumentadas pelos mentirosos de plantão, que querem ficar “estourados” e por isso fazem uso vaidoso da autoafirmação.

De todo modo – pecando ou não –, o que vale é curtir com paixão. Na base da resenha, da amizade e do companheirismo. Com a intensidade festiva dos que amam “a vida do gado” tanto quanto o registro de momentos inesquecíveis. Consequentemente, que chegue logo o evento tão aguardado de setembro para gritamos: “valeu boi!”.

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