Ainda há muito a ser feito: Ana Célia venceu, mas não convenceu!

Quando a diferença de votos entre os dois principais candidatos é pequena, cabe uma leitura sóbria da conjuntura. Preterindo relativismo, subterfúgios e contorcionismo retórico.
 
Apesar da vitória no domingo (15), democraticamente justa, Ana Célia não é benquista pela maioria dos eleitores que foram às urnas, tampouco unanimidade, focando-se na “avaliação da gestão”.
 
Enquanto 43,73% votaram pela reeleição, 56,27% guinaram-se para outras opções. Com destaque para Flávio Nóbrega (com 42,97%), além de Túlio Vieira (11,03%), Dr. Valdi (1,09%), Alex Fernando (0,58%), Adenilson Lopes (0,43%), Maciel Morais (0,17%), brancos (2,20%) e nulos (4,27%).
 
Por pretensões políticas e dever pertinente, tal balanço acarreta na necessidade de um segundo mandato superior ao primeiro. Vislumbrando maior aceitação e consolidação do PSB em Surubim, a fim da continuidade com um postulante à altura das demandas do município no pleito de 2024.
 
Para isso, a prefeita precisa aprender com erros passados, ouvindo aliados que agregam valor, firmando parcerias mutuamente prósperas, promovendo relação sincrônica com grande parte dos vereadores, administrando recursos proporcionalmente, agindo com pragmatismo na manutenção e nas alterações de funcionários em cargos de confiança… Bem, deixando de lado apadrinhamentos e priorizando capacitação técnica.
 
Dessa maneira, Ana Célia pode construir nos anos vindouros um governo progressivo, consequentemente elogiável. Culminando em méritos para a sua imagem como condutora da Prefeitura Municipal.

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