Allyson Castro, um surubinense compenetrado na saúde dos olhos
Foto: Surubim News
O estagiário em optometria, Allyson Castro, aplicando o exame de refração em uma paciente. | Foto: Surubim News
SAÚDE DOS OLHOS ///
O surubinense Allyson Castro, de 20 anos, é estudante do 5º período do curso de Optometria pela Faculdade de Saúde de Paulista (FASUP). Com vocação herdada da família, há 3 anos tem interesse e experiência voltada para a óptica, além de conhecimentos de física aplicados na biologia. “Possuo como objetivo cuidar e reintegrar pessoas na sociedade através do sentido da visão. Assim que conseguir minha graduação, vou me subespecializar em neuro optometria. Penso num futuro próximo em sair do Brasil para buscar conhecimentos na área, de preferência em países onde a optometria é bastante desenvolvida, como, por exemplo, Canadá, México, Colômbia, Portugal e Itália”. – conta Allyson.
O estagiário e estudante de optometria, Allyson Castro, ao lado do optometrista Alexandre Rosa, atendendo uma paciente. | Foto: Surubim News
Baseando-se em estatísticas, aproximadamente 75% da população de Surubim (e região) possui algum tipo de erro refrativo. Ou seja, problemas de miopia, astigmatismo e hipermetropia. “O fato é que boa parte dessas pessoas acha que enxerga da maneira correta e muitas vezes passa a vida toda sem buscar o tratamento adequado, podendo ocasionar por causa disso, sérias patologias. Um exemplo muito comum seria a ambliopia, onde a criança devido algum fator (privação de estímulo luminoso, altas hipermetropias) aprende a enxergar com apenas um dos olhos, deixando o outro ‘preguiçoso’ neurologicamente falando. Problema que muitas vezes pode ser resolvido com uso de óculos ou com uma terapia aplicando tampões e exercícios. Por ser uma condição de difícil detecção, recomenda-se a realização de testes de visão em todas as crianças em torno dos 4-5 anos de idade. Já vi pessoas descobrirem apenas na fase adulta, quando vão realizar o exame de habilitação, por nunca ter feito uma avaliação visual anteriormente.” – explica Allyson.
O optometrista Alexandre Rosa, atendendo uma paciente. | Foto: Surubim News
O fato é que para o público leigo, fica difícil identificar problemas ou mesmo qual profissional procurar, já que optometria distingue-se da oftalmologia, que é mais popular. “O profissional especializado em optometria estuda os problemas da visão sobre um ponto de vista físico e para ter um diagnóstico não utiliza nenhum método invasivo ao globo ocular. Sendo o profissional capacitado a prescrever óculos, lentes de contato e terapias visuais voltadas para melhoria da capacidade visual do paciente. O optometrista faz uma análise qualitativa e quantitativa do sentido da visão e de toda sua ordem de funcionamento. Em sua formação adquire conhecimento sobre patologias oculares e sistêmicas. Quando detectada alguma alteração de ordem patológica, encaminha o paciente para o oftalmologista ou para outro profissional da área da saúde. Já a oftalmologia é uma especialidade da medicina que estuda e trata doenças relacionadas ao olho como catarata, alterações na retina, glaucoma, entre outras. O médico oftalmologista realiza cirurgias, prescreve tratamentos e medicamentos para distúrbios ou patologias oculares. A oftalmologia tem várias sub-especialidades.” – continua Allyson.
O estagiário em optometria, Allyson Castro, fazendo a retinoscopia em uma paciente. | Foto: Surubim News
Assim explanado, fica claro que a saúde visual em Surubim e nos outros lugares do Brasil às vezes é subestimada por quem apresenta sintomas. De todo modo, pegando gancho no trocadilho, é sempre bom “abrir o olho”. “Espero de alguma forma contribuir com a melhoria da saúde visual em nosso país. Minha inspiração é poder gerar uma melhor qualidade de vida para a população, porque através de uma boa visão as pessoas irão ter uma melhor atuação na área de trabalho, um melhor desempenho na área acadêmica, entre outros benefícios nas atividades que envolvam este sentido.” – finaliza Allyson Castro.
A comunicação me fascina. Gosto de relatar, informar e opinar. Portanto, pus no ar um site pra expor minha terra de uma maneira dinâmica, sob o meu prisma e o de outros autores.
