Bombeiros buscam mais de 300 desaparecidos em Minas Gerais

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais retomou neste sábado (26) as buscas por sobreviventes da tragédia causada pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Nove pessoas morreram e entre 300 e 350 estão desaparecidas. O governo do estado decretou lutou de 3 dias.
 
Os trabalhos de buscas haviam sido interrompidos durante a madrugada. Até então, 189 pessoas foram resgatadas com vida, a maioria estava ilhada. Vinte e duas pessoas estão internadas em serviços de saúde de Belo Horizonte e de Brumadinho.
 
Neste sábado, as equipes de busca contam com 13 aeronaves: 5 do Corpo de Bombeiros de MG, 4 da Polícia Militar de MG, 2 da Polícia Civil de MG, 1 da FAB e 1 do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Além disso, os Bombeiros de São Paulo irão ajudar no trabalho.

Vista aérea mostra bombeiros trabalhando em lama após rompimento de barragem em Brumadinho — Foto: Douglas Magno/ AFP

O rompimento ocorreu no início da tarde de sexta-feira (25), na Mina Feijão. A Vale informou que uma barragem rompeu e fez outra transbordar. Um mar de lama destruiu casas da região. Rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade de Vila Ferteco. O acesso a Brumadinho pela rodovia BR-040 está bloqueado.
 
Quase 100 bombeiros foram enviados à área atingida, e a previsão é que o número de socorristas chegasse a 200. Segundo os bombeiros, os desaparecidos estimados estão distribuídos da seguinte maneira:
 
– Entre 100 e 150 pessoas na área administrativa que ficava nas proximidades da barragem que rompeu;
– Aproximadamente 30 pessoas estão na região da Vila Vértico;
– Aproximadamente 35 pessoas estavam pousada Nova Estância;
– De aproximadamente 100 a 140 pessoas na região do Parque das Cachoeiras.
 
O tenente porta-voz dos Bombeiros, Pedro Aihara, disse à GloboNews na manhã deste sábado que os bombeiros acreditam que ainda podem encontrar vítimas vivas no meio da lama. Parentes de pessoas com as quais não se consegue contato estão indo ao Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte, à procura de notícias de desaparecidos.
 
(fonte: G1)

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