Computadores fazem arte (e dignificam o trabalhador)

Em cidades pequenas como Surubim, ainda existe muito Neandertal desvalorizando profissões “não braçais”. Para muitos, atarefar-se diante do computador num escritório “não é trabalho”. Para muitos, divulgações publicitárias em redes sociais, publicações jornalísticas e registros fotográficos “não são trabalhos”.

Em termos de crescimento de carreira, vivemos num município improdutivo para jornalistas, publicitários, radialistas e tantos outros diplomados de áreas distintas. Sem contar a dura vida dos professores, que se mantêm com salário aquém do merecido (isso vale em quase todo país).

Danielson Silva, atendente e “faz tudo” na empresa Pier Net | Foto: ilustração

Danielson Silva, atendente e “faz tudo” na empresa Pier Net | Foto: ilustração

Não estou “desabafando” para julgar o que é justo ou injusto, cada qual guina-se para o que apresenta maior rentabilidade e/ou prazer vocacional. Seja com 3º grau, concurso, comércio, contrato, informalidade… Todas as formas de independência e faturamento são bem-vindas. Por exemplo, o promissor ramo do jeans é uma ótima alternativa, atualmente.

Porém, algumas (muitas) pessoas – ignorantes! –, precisam entender que trabalho duro não é só “transpiração”. Trabalho duro também é feito com imaginação, digitação e mente focada na frente do pc. Afinal, vivemos num mundo cada vez mais digital, interligado, prezando por boas e novas ideias. Portanto…

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