Copiloto derrubou o avião da Germanwings intencionalmente, afirma procurador do caso

Análise da caixa preta mostra que o piloto ficou fora da cabine, sem conseguir regressar

Análise da caixa preta mostra que o piloto ficou fora da cabine, sem conseguir regressar

(fonte: Diário de Pernambuco)

O procurador responsável pela investigação do acidente com o Airbus da Germanwings, Brice Robin, afirmou, em coletiva de imprensa na cidade de Marselha, França, que o copiloto alemão Andreas Lubitz, de 28 anos, derrubou a aeronave intencionalmente, matando as 150 pessoas a bordo. Após o início de um voo aparentemente normal, o piloto do Airbus A320, que caiu nos Alpes franceses na última terça-feira, saiu da cabine e não conseguiu retornar, de acordo com a análise das gravações da caixa-preta.

“No início do voo, é possível ouvir a tripulação falando normalmente, então se escuta o ruído de uma cadeira se movendo e a porta abrindo e fechando. Depois há ruídos que indicam alguém chamando na porta e não há mais diálogo a partir deste momento até a queda”, como afirma o jornal New York Times. No final da gravação, ouve-se os alarmes que indicam a aproximação com a montanha.

Ainda segundo informações do procurador, as vítimas não perceberam que a aeronave estava caindo, pois na gravação da caixa preta não foram registrados nenhum grito até pouco antes do momento do impacto. “A morte foi instantânea”, disse Robin, lembrando que o avião voava a 700 km/h quando atingiu as montanhas. A suspeita de terrorismo está afastada. O copiloto do avião havia sido contratado em setembro de 2013 e tinha 630 horas de voo. Já o piloto, Patrick Smith, tinha 10 anos de experiência e mais de 6.000 horas de voo, segundo a Germanwings.

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