Coronavírus: de um lado a ciência e os médicos, enquanto do outro, fanatismo e ignorância

Há uma falsa equivalência, defendida pela extrema-direita Bolsonarista, fácil de ser desconstruída. Dentro do âmbito democrático, pontos de vista diferentes são essenciais. Contanto que sejam alinhados com conceitos racionais e explanações técnicas.
 
O lugar-comum, o simplismo, o achismo e o obscurantismo – embrulhados em vieses ideológicos –, não estão na mesma prateleira das ciências (apartidárias e metodológicas). Pelo contrário, há um descompasso abissal, impossibilitando debates sérios entre as partes.
 
Diante de tal premissa, temos no Brasil um cenário desolador, preocupante no contexto socioeconômico e sanitário. Porque além da inesperada e histórica pandemia do coronavírus (Covid-19), existe um Presidente e seu eleitorado fanático (leia-se seita), indo na contramão do mundo (incluindo o próprio Ministério da Saúde).
 
Além de disseminar mentiras e análises superficiais sobre questões complexas, tanto na internet quanto nas ruas, esse clã afeiçoado a Bolsonaro descredencia infectologistas, epidemiologistas, virologistas, microbiologistas e tantos outros especialistas. Fundamentais para o entendimento, o monitoramento, o posicionamento e o resolvimento da gravíssima situação que estamos enfrentando.
 
À vista disso, cabe a nós irmos à luta contra a doença e a ignorância. Com resiliência, prevenção, cooperação, caridade, humildade e empatia. Contribuindo à sociedade em prol do bem-comum, acima dos interesses pessoais mais do que nunca. SEMPRE!

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