Coronavírus: militares racionais contra militantes irracionais

Em notícia divulgada no dia 13 de maio pelo site IG, segundo a corporação do Rio de Janeiro, 10 policiais morreram de Covid-19 desde que a pandemia foi decretada, contra sete por operações de segurança. Ademais, até aquela data, 2.227 PMs foram afastados em Licença para Tratamento de Saúde (LTS), por apresentarem sintomas gripais, com suspeita de terem contraído o coronavírus. A situação é assim no Estado supracitado e nos demais do Brasil.
 
O policial militar sensato percebe o nível de insolência dos eleitores fanáticos do Presidente, escancarado nas capitais do país. Os mesmos põem-se em perigo e geram riscos à saúde dos outros, inclusive dos membros da corporação (e seus familiares) responsáveis pelo cumprimento dos decretos e da ordem vigente.
 
Ontem, 16 de maio, graças às falas (irresponsáveis e anticientíficas) de Bolsonaro, leia-se o primeiro dia do isolamento rígido imposto pelo governador, Paulo Câmara, houve aglomerações e tumultos promovidos por bolsonaristas no Recife, haja vista vídeos que circulam na internet.
 
Com isso, a polícia, além de combater “os criminosos marginalizados e padrões”, precisa encarar ainda “a elite gourmet com quê de hospício” e seus agregados, no meio de uma pandemia. Em outras palavras, são militares racionais inibindo militantes irracionais, infectados por um vírus (quiçá incurável) que possui como sintomas: ignorância, insensibilidade e inconsequência.

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