Desemprego cresce 6,4% de 5 a 11 de julho e atinge 12,2 milhões de pessoas

O número de desempregados voltou a crescer no país na semana de 5 a 11 de julho e chegou a 12,234 milhões de pessoas, alta de 6,4% na comparação à primeira semana do mês, ou 733 mil a mais, mostram dados da Pnad Covid, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta sexta-feira.
 
Desde a primeira semana de maio, início da série histórica da pesquisa do IBGE , o total de pessoas desempregadas cresceu 24,6%, o correspondente a um incremento de 2,4 milhões de pessoas em busca de trabalho.
 
Desta forma, a taxa de desemprego atingiu 13,1% na segunda semana de julho, acima da registrada na semana anterior (12,3%). É o desemprego mais elevado da série iniciada em maio, igualando-se à taxa registrada na semana de 21 a 27 de junho.
 
O aumento do desemprego refletiu as dispensas de pessoal no período.
 
A população ocupada — que engloba empregados, trabalho por conta própria, empregadores, servidores etc — somava 81,132 milhões de pessoas na segunda semana de julho, 663 mil pessoas a menos na comparação à semana anterior. Trata-se de uma queda de 0,8%.
 
Essa piora do desemprego não foi maior porque parte dos trabalhadores tornou-se inativa e não foi contabilizada, portanto, como desempregada. A população fora da força de trabalho somava 76,912 milhões de pessoas, 160 mil a mais frente à semana anterior.
 
Dados do IBGE mostram ainda que 19,2 milhões de pessoas gostariam de trabalhar, mas não procuravam oportunidades por causa da pandemia ou por falta de vagas em suas localidades. Esse grupo ficou estável estatisticamente estável na comparação à semana anterior (19,4 milhões), segundo critério da pesquisa.
 
(fonte: Valor Pro)

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