“É meu milagre”, diz costureira sobre filha após perder 5 bebês durante gestações

(fonte: G1)
Após perder cinco bebês durante as gestações, a costureira Brunna Carneiro Brito, de 27 anos, realizou o sonho de ser mãe. Durante a sexta gravidez ela descobriu que tinha trombofilia, uma doença que provoca abortos espontâneos, e passou por um tratamento no qual fez uso de 210 injeções Clexane.

Ísys por entre as injeções Clexane que a mãe dela usou durante a gravidez (Foto: Divulgação/Penha Ferreira/Estúdio Casa Amarela)

O tratamento começou quando ela descobriu que estava grávida pela sexta vez, e terminou 37 semanas depois – um dia antes do nascimento da pequena Ísys Mayara. A menina veio ao mundo no dia 3 de junho de 2017, de forma saudável e pesando 2,8 kg, na Casa de Saúde Bom Jesus, um hospital público de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. “Ísys é uma bênção, minha vitória, é meu milagre. Porque não é fácil você engravidar e depois de três meses saber que seu filho está morto. Mas eu acreditei muito em Deus, tive muita fé que iria conseguir ser mãe. Persisti e hoje tenho minha filha aqui comigo”, disse Brunna emocionada.

Ísys por entre as injeções Clexane que a mãe dela usou durante a gravidez (Foto: Divulgação/Penha Ferreira/Estúdio Casa Amarela)

A descoberta da doença
 
A costureira decidiu procurar um médico quando perdeu três bebês. “Eles [os médicos] diziam que era normal, mas eu sabia que tinha algo de errado”, relatou ao G1. Brunna contou que o último médico, o obstetra Fábio Lyra, com o qual ela se consultou foi quem descobriu a doença. Ele explicou que perder bebês após três ou quatro meses de gestação não era normal. “Principalmente no meu caso, porque eu pedi meus filhos sem sangramento ou dor”, acrescentou.
 
Após realizar exames, a costureira descobriu a trombofilia. O tratamento para a doença começou quando ela engravidou de Ísys. “Minha gravidez foi assim: feliz, mas delicada e com muito medo, porque já havia perdido outros filhos. Tomei a última injeção na noite do dia 2 de junho. Na noite seguinte, ela nasceu”, lembrou. “Hoje eu agradeço primeiramente Deus, depois ao médico e à minha mãe. A minha mãe me ajuda até hoje a cuidar dela [de Ísys]. Se não fosse isso, minha filha não estaria comigo hoje”, comemorou Brunna.

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