Durante a pandemia: a vida de uma surubinense em Portugal

Em busca de uma vida melhor e também por razões pessoais/amorosas, a surubinense Karine Lima viajou para Portugal em janeiro de 2021. Pouco antes de um lockdown severo adotado pelo país localizado na Península Ibérica e que faz fronteira terrestre somente com a Espanha.
 
Desde então, ao lado do marido Iaacov Ramalho – que conheceu através de uma paixão em comum, o jiu-jitsu –, ela convive com medidas restritivas em Porto: bela cidade costeira, famosa pelos vinhos, pontes, parques públicos e time homônimo de futebol.

Karine Lima com o marido, Iaacov Ramalho. | Foto: Divulgação/Facebook

Como na maioria dos demais países da Europa, o povo aqui é muito educado. Não há apreensão para sair de casa, como existe no Brasil por causa da criminalidade” – conta Karine.
 
Segundo o último censo de 2019 e números oficiais, com uma população aproximada de 10,28 milhões de habitantes, Portugal até esta data, 25 de abril, registrou 834 mil casos de Covid-19, com 792 mil recuperados e 16.959 óbitos.
 
Logo quando cheguei, estava tudo fechado e não se via ninguém na rua. Apenas ficavam abertos os serviços essenciais (farmácia, supermercado, etc.). Agora é que há uma reabertura de outros comércios, mas com restrições.” – explica a já adaptada, Karine.

Karine Lima em Porto. | Foto: Divulgação/Facebook

Apesar do inevitável desconforto causado pelas necessárias medidas restritivas, a maioria dos portugueses sabe que seu atual governo determina decretos impopulares para salvar vidas, diferente do demagogo e irresponsável governo brasileiro. E que a verdadeira liberdade é a democracia. Não à toa, neste domingo foi celebrado em Portugal os 47 anos da Revolução dos Cravos, que pôs fim à ditadura salazarista de extrema-direita.
 
“No geral as pessoas aqui são bem disciplinadas e evitam aglomerações, pelo que percebo. O distanciamento social adequado é respeitado” – conclui, Karine Lima.

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