Maria Jéssica, a surubinense que ficou em 3º lugar no concurso nacional Jovem Senador

Breve perfil da entrevistada: a surubinense Maria Jéssica é uma menina super talentosa de 15 anos, que gosta muito de ler e possui enorme facilidade para escrever. Atualmente ela estuda na Escola Severino Farias e tem como incentivadoras a bibliotecária Luciana Duarte e a professora de português Edilma Brasil.

Surubim News: Olá, Jéssica. Primeiramente, como ficasse sabendo do concurso Jovem Senador? Segundo, como descobrisse que tinha sido selecionada?

Maria Jéssica: Minha professora divulgou o concurso na escola. Como gosto de fazer dissertações, acabei me inscrevendo para participar. Depois disso, ligaram de Brasília anunciando que eu estava entre os selecionados.

Surubim News: Você tem interesse por política, economia e a situação do Brasil atualmente?

Maria Jéssica: Procuro acompanhar, mas não tenho tanta familiaridade com a política do país. Gosto mesmo é de escrever, então meio que uma coisa levou a outra quando dissertei sobre o papel do senador.

Surubim News:  Quando despertasse fascínio pela escrita?

Maria Jéssica: Desde a 5ª série. Comecei cedo, por estímulo da professora Amparo Macedo. Gosto muito de escrever crônicas e relatar o que percebo ao meu redor. É prazeroso, não vejo somente como um exercício escolar.

A aluna do Severino Farias, Maria Jéssica, 15 anos, ficou em 3º lugar no Brasil no concurso Jovem Senador.

A aluna do Severino Farias, Maria Jéssica, 15 anos, ficou em 3º lugar no Brasil no concurso Jovem Senador.

Surubim News:  Quais são tuas referências literárias e inspirações?

Maria Jéssica: Tenho preferência pelos clássicos; William Shakespeare, por exemplo. Também sempre procuro me aprofundar em assuntos diversos, buscando fontes de pesquisa para aumentar meu conhecimento. Sinto-me bem à vontade na biblioteca.

Surubim News:  Além de estudar, quais são teus outros hobbies?

Maria Jéssica: Sou bem regrada, caseira e seletiva. Adoro ler, passear com meu cachorro e aproveitar bons momentos com minha querida família.

Surubim News:  Pretende cursar o quê? Já tem ideia do que vai seguir na faculdade?

Maria Jéssica: Já pensei de forma despretensiosa em ser jornalista ou professora, mas não tenho nada definido. Falta um bom tempo para o vestibular, ainda estou terminando o 1º ano. Espero está mais decidida num futuro próximo.

Surubim News:  Agradeço a ti, Maria Jéssica, pela entrevista, você é uma menina de muito futuro. Por fim, gostaria de mandar uma mensagem para os estudantes de Surubim, principalmente para aqueles que enfrentam dificuldades na rede pública? Se sim, qual seria?

Maria Jéssica: Bem… É preciso ter dedicação, ser perseverante, qualquer aluno pode conseguir seus objetivos. Basta estudar e seguir em frente com confiança. No mais, obrigado pela oportunidade de falar um pouco de mim, galera do Surubim News. Fiquem com Deus.

Abaixo a redação de Maria Jéssica que foi escolhida para representar Pernambuco no Prêmio Jovem Senador:

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Lei boa é lei cumprida

 

2014 tem sido um ano e tanto. Manifestações populares, Copa do Mundo… E, entre ônibus explodindo e jogadores milionários correndo atrás de uma bola, cá estão elas novamente: as eleições. Já se foram quatro anos e agora temos que escolher novos (?) representantes: presidente, governadores, deputados, senadores… Nesse momento, para uma decisão acertada, é preciso saber o papel de cada um deles. Alguns a gente já sabe (presidente, governador, deputado), mas… E o senador? O que ele faz mesmo?

Com mandato de 8 anos, maior que o de seus colegas, ao senador cabe propor leis. E embora “lei” seja uma palavra pequena, é extremamente poderosa, afinal, através dela se pretende controlar ou modificar o comportamento das pessoas em nome da boa convivência em sociedade.

Diante de tamanha importância de um senador, empolgo-me. Então começo a imaginar: e se eu fosse senadora? O que faria? Que lei criaria?

Propor leis… E que tal antes de sugerir novas leis, manter o foco nas que já existem? Sim, pois o Brasil é um país onde lei, definitivamente, é uma coisa que não falta. Até a felicidade já se pretendeu incluir na Constituição Federal. Já pensou: uma lei sobre felicidade em um país onde, a cada 12 segundos, uma mulher é violentada pelo próprio marido, aquele com quem deveria ser “feliz para sempre”? Estou falando, portanto, do não cumprimento da Lei Maria da Penha. E quando as estatísticas mostram que, a cada quatro acidentes de trânsito com mortes no país, três são causadas por motoristas bêbados? Onde está a Lei Seca nesse momento?

Por esse motivo, como senadora, não iria abarrotar a legislação com mais e mais leis, tentando agradar a opinião pública. Meu empenho seria em fazer valer aquelas já existentes, afinal de contas, como disse Charles de Montesquieu, “leis inúteis enfraquecem leis necessárias”, e, como digo eu, em meio a tantas leis não cumpridas, talvez pelo excesso das dispensáveis, “lei boa é lei cumprida”.

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