Saldo do Desfile das Virgens de 2017

Foto: Danilo Leal & Thalita Rodrigues

Foto: Danilo Leal & Thalita Rodrigues

VIRGENS 2017 ///
O Parque J. Galdino sem a festa na Cabaceira é como os Power Rangers sem o Megazord. Por isso que a Vaquejada nos últimos dois anos ficou enfraquecida, caindo vertiginosamente o número de turistas na cidade. Em contrapartida, com artistas de peso ou não, o Desfile das Virgens segue indefectível. Sendo garantia certeira de diversão democrática e o melhor, gratuita.
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Porque os que reclamaram das atrações, nem lembram mais. Tal descontentamento soou igualzinho ao que ocorreu quando o WhatsApp fez uma atualização semanas atrás. O povo falou, chiou, mas não deixou de usar. Ou no caso das Virgens, não deixou de ir e gostar. Aproveitando trios elétricos, blocos, reboques e camarotes (alguns se apropriando indevidamente das calçadas, vale frisar).
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Mas apesar da diversão desenfreada, proporcionada no último final de semana, houve polêmica em algumas medidas do Ministério Público. Por exemplo, a Polícia Militar foi instruída a proibir bebidas alcoólicas depois da meia-noite, motivada por uma política de redução de danos deveras severa. Isso gerou certo desconforto e até críticas por parte de alguns vendedores.
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No entanto, na base do (meu) olhômetro, não vi brigas e maiores confusões, apesar de ter ficado sabendo de alguns infortúnios. No mais, infelizmente, furtos foram registrados, como de costume. Porém, a meu ver, não tanto quanto em outros anos, principalmente pelo número abrangente de policiais e outras autoridades.
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Num resumo, pela repercussão, o saldo do Desfile das Virgens de 2017 foi bastante positivo. Houve, inclusive, polo e espaço para crianças e deficientes físicos. Por fim, com intervenção da Prefeitura Municipal, o centenário de Chacrinha atraiu veículos midiáticos de comunicação, que deram ainda maior projeção. Fortalecendo definitivamente um evento já consagrado em Surubim e muito popular em toda região.

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