Sobre o vereador Vavá na cerimônia de posse: ilhado e descompassado

Ontem à tarde, 1º de janeiro, na Câmara Municipal, houve uma situação impertinente (e nada surpreendente) que, felizmente, não ofuscou o predominante clima harmônico da cerimônia de posse. Quando Vavá, em seu discurso, fez questão de deixar claro que é aliado incondicional de Doutor Flávio e não pretende “descer do palanque”, por mais que tenha “respeitado o resultado das urnas”.
 
Diferente dos demais membros da Casa Euclides Mota, por razões óbvias e animosidade semeada desde outrora, o vereador do Republicanos não cumprimentou a prefeita Ana Célia (PSB), o vice Edigar (PSDB) e a vereadora Véia de Aprígio (PSB). Ilhando-se pelo descompasso da sua fala num momento em que o antagonismo gratuito é deveras desnecessário.
 
Vale salientar que dentre as atribuições do vereador, fiscalizar a atuação do Executivo é primordial. Contanto que o faça com honestidade. Do contrário, denota-se “perseguição” e não “dever inerente”. Sobrepondo ao bem comum, fins politiqueiros que em nada agregam à população. Principalmente num período de provação, sintetizado pela pandemia e término do auxílio emergencial do Governo Federal.
 
Novos mandatos, com continuidade e renovação, foram iniciados em Surubim. Para Vavá a mea-culpa é bem-vinda. Caso ele queira ser levado a sério a cada reivindicação e crítica emitida, deixando de lado os vícios caricatos e frívolos da sua postura até então.

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