Surubim preso ao medo

Rua João Batista vista de cima, Centro, Surubim. | Foto: Surubim News

Rua João Batista vista de cima, Centro, Surubim. | Foto: Surubim News

OPINIÃO ///

À medida que o tempo vai passando sem ações inibitórias, vários fatores nos remetem ao aumento da criminalidade em Surubim, culminando com assaltos e outros crimes sem fim. Eis alguns deles: segurança pública em frangalhos, leis frágeis à feição do bandidismo, cadeias abarrotadas de detentos, crescimento do desemprego e referência socioeconômica para várias cidades circunvizinhas.

Outrossim, hoje em dia todo mundo carrega consigo bens de pequeno porte, cobiçados no mercado negro e facilmente angariados via usurpação. Viramos alvos fáceis à mercê do perigo constante. Ainda mais agora que o Estado entrou em rota de colisão com as polícias, emergindo divergências justamente num período tão delicado.

Tudo isso, alardeia pontualmente o trecho de uma letra de protesto da banda carioca, O Rappa: “As grades do condomínio são para trazer proteção. Mas também trazem a dúvida, se é você que está nessa prisão”. Pois é, residências estão se transformando em “prisões domiciliares”, diante da imprevisibilidade nebulosa das ruas surubinenses. E às vezes nem dentro de casa estamos seguros. Até quando?

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