Temer e Dilma: ruptura!

Michel Temer e Dilma Rousseff no Palácio do Planalto (agora separados).

Michel Temer e Dilma Rousseff no Palácio do Planalto (agora separados).

OPINIÃO ///
Numa analogia, baseando-se no atual cenário político envolvendo o Governo Federal: O PT é o Titanic! O iceberg é Dilma. O capitão é Lula. O PMDB é a tripulação que saiu do navio nos primeiros botes, deixando para trás a militância petista, seus líderes, seus ex-aliados e o provável naufrágio. Temer nada teme. Sua situação continua a mesma, mesmo com seu partido oficializando a saída da base da situação.
 
Continuando, parece evidente, Dilma não vai escapar do processo de impeachment, que deve se estender até o Senado, culminando com a presidência caindo de lambuja nas mãos do seu vice “mui amigo”. Renunciando, Dilma abre espaço para Aécio despontar como favorito em eleições realizadas ainda em 2016. O país não deve mudar, porque a maioria dos brasileiros “esclarecidos” e a mídia que controla os “menos esclarecidos” não querem mudança. O importante para eles é a manutenção do poder. O que prevalece é a conveniência, a afeição ao partido (PSDB) que os representa.
 
Assim sendo, independente de qualquer projeção futura, a vitória maior no momento guina-se para os tucanos que não aceitaram a derrota nas urnas em 2014. Num eventual pleito próximo, os mesmos que falaram em separatismo – incitando ódio (racismo e xenofobia) aos pobres e nordestinos –, não pretendem votar em Marina, Ciro Gomes e, muito menos, em Zé Maria do PSTU. Há no Brasil uma tendência de muitos enamorarem a hipocrisia e o oportunismo. Principalmente por parte do eleitorado que só busca o que convém, fugindo de novas vias acerca de possíveis candidatos.

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