Vaquejada de Surubim: agora não é como em outrora!

Entrada de Surubim pela Avenida Oscar Loureiro (Cabaceira). | Foto: Ilustração/Surubim News

Entrada de Surubim pela Avenida Oscar Loureiro (Cabaceira). | Foto: Ilustração/Surubim News

VAQUEJADA 20166///
A geração selfie com filtro do Instagram perdeu isso. Não se trata de lamúrias saudosistas. Já falei acerca em anos anteriores e explano novamente agora. É constatação categórica. O brio máximo da Vaquejada ficou em outrora. Os áureos tempos se esvaíram a partir do momento que a grande preocupação dos organizadores tornou-se extrair maior renda do evento. Nada contrário ao processo irreversível das demandas mercadológicas do capitalismo, na verdade. É assim em Surubim e em outros lugares espalhados pelo país.
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Porém, dividir o público em “segregações sociais”, delimita a interação. Sorte daqueles que aproveitaram a época onde o melhor local do Parque J. Galdino localizava-se nas proximidades da tenda da Red Bull. Reduto para paquera e reencontro de amigos. Sim, bastava Sirano & Sirino começar o show, que as gatinhas já levemente bêbadas, erguiam as mãos, com uma apontando o dedo indicador para o céu e a outra segurando o copo, cantando emocionadas: “Mulher ingrata e fingida, não ignore eu dizer. Todo mal da minha vida só vem do seu proceder…”.
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Lembram-se? E como era prazeroso namorar pelos quatro cantos, seja pertinho ou distante do palco. Ou mesmo descansar em casal, sentado na graminha perto da cerca ou na arquibancada, vendo a disputa dos vaqueiros. Aqui jaz um passado nunca ultrapassado, pois é… Ademais, hoje em dia o que resta é encarar os preços exorbitantes dos produtos e acariciar a grata farra. Às vezes, ofuscada pela postura de pessoas que se preocupam mais com ostentação e a busca de um status ilusório, do que propriamente com a diversão!

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