Com cesta no fim, Brasil bate Espanha

Augusto Lima Brasil x Espanha basquete Olimpíada Rio 2016 (Foto: Jim Young/Reuters)

Augusto Lima Brasil x Espanha basquete Olimpíada Rio 2016 (Foto: Jim Young/Reuters)

(fonte: G1)
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RIO 2016 /// Se contra a Lituânia Magnano optou por uma formação mais pesada, com Alex e Hettsheimeir entre os titulares, nesta terça o treinador argentino preferiu começar com um time mais leve. E as mudanças funcionaram. Com Marquinhos e Augusto desde o início, a seleção até desperdiçou seus dois primeiros ataques e permitiu que a Espanha começasse em vantagem, mas não demorou muito para os donos da casa tomarem conta da partida. Após passar à frente e assumir a ponta pela primeira vez na Olimpíada com uma cesta de Huertas, o Brasil não perdeu mais a liderança no quarto. Com uma defesa agressiva, ótimas atuações individuais de Nenê e Marquinhos e com apenas uma mudança no quinteto que começou o jogo, a seleção segurou os campeões europeus, chegou a abrir 18 a 10, mas fechou o período por 18 a 13.
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Apesar da vitória parcial, era hora de rodar o time. Além de Hettsheimeir e Felício, que haviam entrado nos minutos finais do quarto anterior, Alex e Raulzinho também vieram para a quadra no começo do segundo período. No entanto, as mudanças quebraram o ritmo brasileiro, e a Espanha cresceu. Mesmo com um aproveitamento muito ruim nas bolas de três, a campeã europeia buscou o resultado e virou o placar com dois lances livres de Mirotic, a 4’55 do fim do período. Magnano continua tentando encontrar o quinteto ideal e colocou Huertas de volta, além de Benite e Guilherme Giovannoni. O time encaixou, neutralizou o jogo interno com Gasol – apagadíssimo no primeiro tempo com apenas cinco pontos -, e conseguiu a virada numa bola de três de Giovannoni. A Arena Carioca 1 explodiu, e, com mais dois pontos de Huertas, o Brasil foi para o intervalo vencendo por 34 a 31.
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O Brasil voltou arrasador no segundo tempo. Nem a terceira falta de Nenê logo de cara diminuiu o ritmo da seleção. Principalmente porque desta vez Felício entrou ligadíssimo. Impulsionada por uma enterrada sensacional do pivô do Chicago Bulls, a seleção fez uma corrida de 8 a 2, abriu nove pontos e obrigou Sergio Scariolo a pedir tempo. A parada funcionou. Com seis pontos seguidos, a Espanha quebrou a sequência dos donos da casas e diminuiu o prejuízo para apenas três pontos. Pior do que a reação espanhola, era a quantidade de faltas cometidas pelos brasileiros, que jogavam Gasol e cia, para a linha dos lances livres. E foi assim que Felipe Reyes empatou a partida. Quando parecia que o jogo ganharia fortes emoções novamente, a seleção acordou, fez oito pontos seguidos e entrou no quarto decisivo com uma boa vantagem de oito pontos.
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O Brasil voltou determinado a matar o jogo logo nos minutos iniciais do último quarto e abriu 11 pontos. Mas do outro lado estava a campeã europeia e de prata olímpica. Mesmo com Pau Gasol pouco inspirado e um péssimo aproveitamento nos chutes de três, a Espanha tirou a diferença e diminuiu para apenas um ponto a vantagem dos brasileiros. A seleção reagiu, abriu quatro pontos e respirou. Mas a Espanha é sempre um osso duro de roer e virou numa bola de três de Sergio Llull a 1’44 do fim. A seleção, no entanto, não queria deixar a vitória escapar e com um tapinha salvador de Marquinhos virou a cinco segundos do fim para conquistar uma suada vitória.

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