Crise financeira e corte de gastos do Náutico não assustam Waldemar Lemos

(fonte: G1)
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O cenário que Waldemar Lemos encontrou em sua volta ao Náutico, seis anos depois da última passagem, não é dos melhores. O clube vive uma crise financeira delicada e, sem conseguir pagar o elenco em dia, deve promover corte de gastos. A situação, porém, não assusta o treinador, que mostrou total confiança na diretoria e ainda comparou o momento com o vivido por ele em outros clubes.
 
– Eu não vejo aqui diferente de tantos lugares que eu passei. Até no ano passado houve uma divergência entre jogadores e diretoria no clube que eu estava (River-PI) e tínhamos tudo para passar para a segunda fase. Aqui em 2009 também, em 2011… Quando se abraça uma causa, quando o grupo quer, como foi aqui, tudo vai embora. Não é diferente de jeito nenhum. 
Técnico garante estar ciente do que vai encontrar no Timbu e compara situação com outros clubes que já treinou: "Aqui não vai ser diferente de lugar nenhum de que eu passei"

Técnico garante estar ciente do que vai encontrar no Timbu e compara situação com outros clubes que já treinou: “Aqui não vai ser diferente de lugar nenhum de que eu passei”

Em 2011, eu já tinha de estar atendendo às pessoas, pedindo calma, e aqui não vai ser diferente de lugar nenhum de que eu passei, exceto no Anápolis-GO, que é tudo em dia. O Náutico ainda não pagou um mês sequer de direitos de imagem aos jogadores. Desde março, os atletas não recebem nem os salários que constam na carteira de trabalho. Os funcionários também vivem uma situação delicada, já que estão sem receber desde fevereiro.
 
Waldemar pregou união no grupo e confiança na diretoria.
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– Por enquanto, o que eu vi foi uma crença muito forte na vontade de resolver o problema. E esse grupo precisa acreditar nisso. Eu pedi para eles olharem na cara, um nos olhos do outro e querendo sempre resolver os problemas. Se houver essa aliança, dentro dese grupo de jogadores, aí eu acho que a coisa pode acontecer. Não vejo diferença de Série A, Série B, Série C…
 
O vice-presidente de futebol, Emerson Barbosa, disse que a contratação de Waldemar foi pensada por vários aspectos. Além de ser um treinador que cabe no orçamento do Náutico e trabalha com a base, também conhece o clube. Isso fez com que o Timbu também economizasse evitando mais membros de comissão técnica. Ele vai trabalhar com o que tem na casa.

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