Brasil: a homogenia quer resgatar a hegemonia 

Nos últimos anos, a terra do rei do futebol transformou-se em reduto de plebeus – exceto pelo postulante a príncipe, aquele outro grato filho do Santos. Na hierarquia boleira, o Brasil decaiu bastante individualmente, principalmente no cenário europeu. A comissão de frente virou retaguarda, sem muitos craques ofensivos e com zagueiros, volantes e laterais prestigiados.

Mas se não há tantos jogadores desequilibrantes, existe no conjunto o equilíbrio. O grande trunfo da atual Seleção Brasileira é a coesão e a fusão de conceitos proveitosos. Luiz Felipe Scolari comanda um plantel seguro, que conta com imposição física, disciplina tática, reposição equivalente, atrevimento técnico, verticalidade e personalidade.

A camisa verde e amarela intimida (mesmo quando desbotada) e psicologicamente alavanca “poderes sobre-humanos” em quem a veste. Aliando isso à solidez do elenco e tendo o brilhante Neymar como cereja do sundae, é inegável o poderio decisivo da Canarinha: uma Seleção singular simplesmente por ser plural.

Canarinha: solidez coletiva | Foto: divulgação

Canarinha: solidez coletiva | Foto: divulgação

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