O hábito da leitura nos estudantes surubinenses

“Acho a televisão muito educativa. Todas às vezes que alguém liga o aparelho, vou para outra sala e leio um livro.” (Groucho Marx)

 

Alunos do 9º Ano (Colégio Nossa Senhora do Amparo) | Foto: SN

Alunos do 9º Ano (Colégio Nossa Senhora do Amparo) | Foto: SN

EDUCAÇÃO /// Como anda o hábito da (boa) leitura nos estudantes surubinenses? Será que as crianças gostam de livros? Será que os adolescentes acompanham com afinco as obras de Machado de Assis, Ruy Barbosa, João Cabral de Melo Neto, Graciliano Ramos, entre outros nomes famosos da literatura nacional, impostos nas aulas?

Bem, a bibliotecária do Colégio Nossa Senhora do Amparo, Érica Cristina Barbosa, nos dá um parâmetro relatando um pouco da sua rotina no trabalho. “Os menores, que estudam até o 5º ano, têm oficinas de leitura, projetos de leitura e um interesse maior por livros” – diz Érica.

Não é de hoje que há vários meios de conseguir conhecimento (ou divertimento). As redes sociais, as buscas na internet e os aplicativos de celulares acabam conquistando a atenção por serem maneiras mais fáceis e cativantes de despertar a atenção dos alunos que estão na adolescência.

A bibliotecária Érica Cristina Barbosa (CNSA) | Foto: SN

A bibliotecária Érica Cristina Barbosa (CNSA) | Foto: SN

“Alunos de séries avançadas têm uma postura unilateral em relação aos livros. Eles absorvem mais por obrigação do que propriamente por prazer. Sem contar que o acervo da nossa biblioteca não consegue acompanhar o ritmo dos lançamentos de best sellers, que possuem uma linguagem coloquial e fácil de ser digerida.” – explica Érica.

O fato é que por “x” fatores, a leitura ainda não é agraciada da maneira satisfatória pela maioria dos alunos. Ainda assim, há quem a tenha como paixão platônica ou um meio agregador de engrandecer perspectivas e imaginação.

“Pelo que relataram as irmãs do Amparo, no ano que vem vamos informatizar a biblioteca e, com isso, atrair os alunos que gostam de pesquisas e interatividade. Acho que será benéfico para a formação deles e enriquecedor para nossa metodologia educacional.” – completa Érica, com ar esperançoso e simpático.

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