MST fecha várias BRs em Pernambuco

(fonte: JC)

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Pernambuco estão realizando, na manhã desta quarta-feira (11), uma mobilização nas rodovias que cortam o Estado. De acordo com a direção estadual do movimento, os grupos vão promover paralisações em pelo menos 17 pontos do Estado. Os protestos fazem parte de uma mobilização nacional do MST, denominada Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Camponesas, para reivindicar terras que foram desapropriadas e um debate sobre a reforma agrária.

A Polícia Rodoviária Federal e o Batalhão Rodoviário da Polícia Militar informaram que grupos de manifestantes já se concentram na PE-120, próximo à Catende, na Zona da Mata; na BR-101, próximo à divisa com a Paraíba; na BR-232, em Moreno, Região Metropolitana do Recife; na BR-408, em Tiuma, São Lourenço da Mata, na RMR; na BR-104, nas imediações do município de Cupira, no Agreste; e em pontos do Sertão.

Na ponte Presidente Dutra, em Petrolina, os manifestantes atearam fogo a entulhos e fecharam a rodovia | Foto: CELIO CRUZ / ComuniQ

Na ponte Presidente Dutra, em Petrolina, os manifestantes atearam fogo a entulhos e fecharam a rodovia | Foto: CELIO CRUZ / ComuniQ

Na ponte Presidente Dutra, em Petrolina, que liga o município do Sertão pernambucano à cidade de Juazeiro, na Bahia, os manifestantes atearam fogo a entulhos e fecharam a rodovia. Cerca de 400 pessoas estão reunidas no local. O usuário do Comuniq Carlos Eduardo Lemos Dias enviou um vídeo que mostra o momento em que os manifestantes bloqueiam a divisa de Pernambuco com a Paraíba. Confira no link abaixo.

Em um comunicado publicado na página oficial do MST, o movimento informa que as mobilizações acontecem em 21 Estados. Além de Pernambuco, as ações serão realizadas no Rio Grande do Sul, Maranhão, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Paraíba, Goiás, Alagoas, Sergipe, Mato Grosso, Tocantins, Rio Grande do Norte, Ceará, Espírito Santo, Piauí, Pará e Mato Grosso do Sul. Segundo Ana Emília, integrante da direção estadual do movimento, os protestos não têm hora para terminar. “O país nao vive só de lista de Lava Jato, nós temos lutas efetivas a serem realizadas. A mobilização vai depender do tempo que precisar para apresentarmos nossas reivindicações”, explicou.

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