Pai da Paz, o Futebol

Desde o engatinhar, engatilhar-se para tal distração é promissora tradição. Rolar a pelota pela casa, mesmo com as mãos, impulsiona o vistoso crescimento. Induz para o processo lúdico do desenvolvimento. Conduz para as disputas travessas nas calçadas, ruas e becos remotos sob o passar prazeroso do tempo. Semeando a vida de multidões espalhadas em infinitas turmas, bem do bem.

Parece cura que perdura contra os males. Ao menos, antídoto passageiro das distinções ideológicas, subjetivas, etárias e ordinárias. É o jogo que mexe e remexe corações, urgindo a diplomacia. É a partida da tristeza, do conflito, do enjoo parasita. É o embate sem debate, protagonizando uma sensação de vivência em excelência.

Viva a divina esfera (da paz!) | Foto: Ronald Martinez

Viva a divina esfera (da paz!) | Foto: Ronald Martinez

Basta crescer correndo atrás dela, conduzindo-a. Chutando-a! Assim há sim cooperação coletiva, sobressaindo-se na maior das vitórias, a euforia. Por estado de espírito mudado, numa espécie de primavera exercitada. Guinada pelo ritmo dos gêneros aleatórios do brincar, competindo. Que para guerra. Que paira deslumbre.

E não é por acaso. É caso. Casamento fiel de fieis que rezam com dribles no recreativo ato de compartilhar o amor pela bola, universalizando o entendimento. Ludibriando os eventuais tormentos. Tornando os adeptos filhos abençoados do pai da paz, o futebol, em qualquer momento.

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