Pequenas empresas, grandes negócios

COMÉRCIO & FUTURO /// O que realmente é primordial: a formação acadêmica ou a busca prática pela independência? Às vezes os dois caminhos estão atados, o que é perfeito. No entanto, em muitos casos é preciso escantear o sonho vocacional por um tipo de trabalho mais rentável (ao menos no momento). Estudar para concursos ou adquirir empregos sem necessariamente se beneficiar de diplomas também são opções tomadas por boa parte da população adulta nos grandes e pequenos centros urbanos. As variantes atraem aqueles que buscam reconhecimento e, principalmente, estabilidade pelos pingos de suor derramados na árdua luta diária.

Roberto Bezerra na sua loja, "Roberto Magazine" | Foto: ilustração

Roberto Bezerra na sua loja, “Roberto Magazine” | Foto: ilustração

Em Surubim, poucos são aqueles que realmente conseguem unir um salário digno com a profissão desenvolvida na faculdade. Existem muitas pessoas que acabam mudando de rumo (ou mudando-se para outro município) por causa de vários fatores. É o caso do comerciante Roberto Bezerra de 27 anos, que acabou abandonando a curso de Publicidade & Propaganda em Caruaru anos atrás para ser vendedor de celulares.

“Comecei na Credimóveis Novolar, depois virei promotor da Tim e, com a experiência adquirida, acabei entrando no ramo tecnológico para abrir meu próprio negócio” – diz Roberto. Não é de hoje que o comércio atrai uma parcela considerável de investidores com desenvoltura para este tipo de empreendimento.

Roberto atendendo um cliente.

Roberto atendendo um cliente.

Surubim virou uma espécie de polo para as cidades circunvizinhas no âmbito de mercado, nos últimos anos. O fluxo de clientes/fregueses cresceu consideravelmente, logo, alavancou diversas formas de empreendimento. “Há a concorrência, é preciso se manter atualizado e preservar o capital de giro, mas vejo minha atual situação como satisfatória” – afirma Roberto.

Sim, os pequenos empresários são grandes batalhadores que sobrepõem tarefas para aumentar o lucro no final de cada mês. Eles são a síntese de uma fatia considerável da população que vislumbra – além das realizações profissionais –, as conquistas pessoais por vias imediatas e promissoras. “Tenho vontade de retornar para a faculdade, mas não agora. Estou com minha loja faz 5 anos, pretendo seguir crescendo e me estruturando para no futuro cogitar a conclusão do curso de Publicidade, por exemplo” – finaliza Roberto.

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