Então é Natal… E vamos às compras!

Para muitos, o verdadeiro espírito natalino é o amor ao próximo? Hipocrisia! Estamos diante da época do ano fadada à falsa camaradagem, alimentada cinicamente em confraternizações, ceias, amigos secretos, etc. Todo mundo finge ser legal e solidário para com outrem. É procedente, quem nunca ouviu “Feliz Natal” de alguém que passa o resto do ano sem dizer “oi”? Oi!

Sentimento cristão? Nascimento simbólico do menino Jesus? Balela! Várias pessoas buscam mesmo é impulsionar o comércio, estimulando o consumismo com presentes oriundos de um 13º salário direcionado simplesmente para os anseios do Papai Noel. Há quem não doe nada para os mais necessitados, mas doe-se totalmente para agradar amigos e parentes com mimos caros.

Tempo de espiritualidade? Bobagem, rá! Não que tal conduta seja tão condenável assim, porém, o clima natalino inflama a libido e acolhe o coito, convenhamos. Por isso que nasce tanta gente em setembro. E por isso que o mês de dezembro remete a bebedeira, farras descartáveis e libertinagens para uma parcela considerável da população. Ainda assim há inúmeras exceções – gente que sabe conciliar os deleites e os bons valores –, então por que julgar, não é? Ho! Ho! Ho!

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